Sobre Nós

Somos uma organização sem fins lucrativos. Pioneiros no acolhimento da mãe, do pai e da família que recebe a notícia da Síndrome de Down do seu bebê.
Através da certificação internacional obtida no Massachusetts Down Syndrome Congress, Mônica Xavier, presidente e fundadora, implementa as atividades do Instituto Empathiae.

 

Trabalhamos no fortalecimento dos vínculos familiares através de programas de acolhimento e mentoria aos pais, empoderamento das mães em situação de vulnerabilidade social, socialização entre as famílias e treinamento e capacitação de ongs, instituições, maternidades e outros estabelecimentos e profissionais da saúde para o momento da notícia/diagnóstico da deficiência.

Sabemos que é um momento delicado, de frustrações e de sonhos partidos, quando a atenção é completamente voltada para a saúde do bebê enquanto os sentimentos maternos são postos em segundo plano, não sendo permitidos o choro, o sofrer e muito menos o questionamento do momento vivido; exigindo-se que essa mulher mantenha o equilíbrio e siga em frente, a despeito de todas as incertezas e da desesperança em relação ao futuro.

Missão

Acolher e fortalecer a mãe e a família da pessoa com deficiência, validando seus sentimentos para que esse momento seja ressignificado e que a esperança de um futuro possível seja real.

Visão

Ser referência internacional como instituição que trabalha o acolhimento de famílias que recebem a notícia da deficiência de seus filhos.

Valores

Empatia

Honestidade e transparência

Excelência

Integridade

Comprometimento

Respeito à vida e à diversidade

Ética nos relacionamentos

Valorização do ser humano

Governança

Agir com ética e responsabilidade na condução dos assuntos pertinentes ao instituto e às pessoas envolvidas, nas atividades voltadas para a promoção humana e o bem-estar social, adotando as melhores práticas de governança.

Nossa História

Mônica Xavier
Presidente Fundadora Empathiae

Apaixonada por projetos de transformação social, principalmente aqueles relacionados à inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade física e/ou emocional e pelo acolhimento de suas famílias, trabalho na área social, como educadora social desde que me lembro por gente.

Sou mãe de três meninos já adultos, todos nasceram prematuros numa época em que a prematuridade era considerada um tabu. Os dias eram muito difíceis e, como meus filhos nasceram em excelentes hospitais de São Paulo, as pessoas me olhavam e afirmavam que não havia razão para sofrer e, muito menos, para chorar, afinal eu estava “no melhor lugar onde poderia estar”.

Passei por momentos muito difíceis, momentos de dúvidas, de medo do futuro e até mesmo do presente. Momentos de solidão mesmo estando muito bem acompanhada. O desconhecido nos apavora, mas descobri que isso é parte da vida.

O tempo passou e, depois de muito tempo, eu conheci um bebê que nasceu que com síndrome de Down. Quando a vi pela primeira vez, no colo daquela mãe que tinha o olhar perdido e o semblante triste, minha cabeça deu um nó e eu só consegui pensar nessa mãe: como será que ela está? O que será que está passando por sua cabeça? Como será que o casal está dando conta dessa situação?

Toda a minha solidão, a minha insegurança, os meus medos e a falta de informação de anos atrás voltaram a me assombrar, e eu não conseguia pensar em mais nada a não ser em um turbilhão de perguntas. Quem vai cuidar dessa mãe? Eu sabia que o bebê estava bem, mas quem cuidaria dessa mãe já que ninguém havia cuidado de mim lá atrás? Será que alguém iria ouvi-la e validar suas emoções, não importando quão sombrias pudessem ser naquela hora? Quem teria a coragem de dizer a ela que tudo bem chorar e questionar o Universo por ter dado a ela o bebê que ela jamais esperou ter? Alguém a olharia bem no fundo dos seus olhos e diria que sim, que ficaria tudo bem? Alguém teria a ousadia de garantir a essa mulher que há esperança de futuro e muitos outros sonhos para sonhar?

Foi aí que nasceu o projeto de acolhimento, voltado exclusivamente para a mãe que recebe a notícia da deficiência do seu filho. Foram anos e anos de muito estudo e muita pesquisa para que todo o trabalho do Empathiae seja feito com excelência.

Há centenas de mães de UTI, mães de bebês com cardiopatias, mães de bebês sindrômicos, mães de crianças com qualquer outro tipo de deficiência, que precisam de nossa ajuda. Mães que precisam ser ouvidas e não julgadas por suas emoções nessa hora de dor e de perplexidade.

Mães que sofrem justamente por não saberem que há momento para sofrer e que elas também têm esse direito. Mães que não sabem que o choro pode durar uma noite, mas que o amanhecer traz com ele alegrias e novos desafios e que viver vale muito a pena.

Mães só precisam de e uma palavra de esperança!

Onde Estamos

Endereço

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